segunda-feira, 27 de junho de 2016

OS FUTUROS CLÁSSICOS

Carros clássicos são mais que carros antigos. Têm mais de 30 anos, mas são tratados a pão-de-ló e mantidos em condições corretas do ponto de vista histórico. É uma classificação que, entre os nacionais, hoje cabe aos primeiros VW Gol, Fusca, SP2, Chevrolet Opala, Fiat 147, DKW Belcar e Fissore, por exemplo. Mas uma nova safra está a caminho: em quatro anos, carros do início dos anos 1990 já poderão ter placa preta (reservada a clássicos a partir dos 30 anos) e há muitos modelos que têm potencial para serem disputados no futuro, desde que estejam originais e em bom estado de conservação.

Gustavo Tostes, presidente do Veteran Car Club Rio de Janeiro e diretor regional da Federação Brasileira de Veículos Antigos, diz que séries limitadas e versões esportivas são as que mais valorizam com o passar do tempo. Estima-se que alguns dos carros mostrados abaixo podem valorizar em até 50% ao completarem três décadas. Desde que estejam impecáveis.

Foi assim com Ford Maverick GT, Chevrolet Opala SS e Dodge Charger; e tende a ser assim com os VW Gol GTS e GTI, Kadett GSI, Fiat Uno 1.6R e alguns dos primeiros carros que chegaram ao país após a abertura das importações, em 1992.

CHEVROLET KADETT GS/GSI

Lançado em 1989, o Chevrolet Kadett tinha desde o início a versão esportiva GS, com rodas de alumínio, para-choques exclusivos, aerofólio e motor 2.0 a álcool de 110 cv. Em 1991 veio o GSI, com injeção eletrônica e 121 cv. Se um bom GS vale cerca de R$ 20 mil, os GSI mais íntegros podem chegar a R$ 30 mil. O conversível sai mais caro.



CHEVROLET MONZA S/R

Lançado em 1985, o Chevrolet Monza S/R já está com um pé entre os clássicos. Tinha motor 1.8 com carburador duplo e 106 cv (10 cv a mais), câmbio mais curto e suspensão firme, além de rodas de alumínio, frisos vermelhos e belos bancos esportivos Recaro. Carros em bom estado custam hoje entre R$ 18 mil e R$ 30 mil.



HONDA CIVIC COUPÉ

A quinta geração do Civic foi a primeira importada, a maioria dos EUA. Entre as diversas versões, as mais queridas são o hatch VTi, o targa Del Sol e o Coupé, todos com motor 1.6 VTEC. São queridos por preparadores, que elevam seu preço acima dos R$ 52 mil. Os originais custam entre R$ 17 mil e R$ 40 mil




VOLKSWAGEN GOL GTI 16V

Pode-se dizer que qualquer Gol GTI é clássico, mas nada supera o GTI 16V, lançado em 1995. Seu motor 2.0 16V de 141 cv era importado da Alemanha e obrigava o capô a ter uma bolha para ser acomodado. O câmbio manual era o mesmo do Audi A4. Custam hoje de R$ 21 mil até R$ 28 mil, no caso do G3, lançado em 2000 com 153 cv.



FIAT UNO 1.6R

Primeiro carro turbo nacional, o Fiat Uno Turbo já tem vaga certa entre os futuros clássicos, mas é muito mais caro que o 1.6R, que também tem potencial. Lançado em 1990, tinha motor 1.6 de 88 cv nas versões a álcool e 93 cv após 1993, quando ganhou injeção eletrônica. Hoje, custam entre R$ 7 mil e R$ 11 mil.







Fonte: http://caranddriverbrasil.uol.com.br/


terça-feira, 21 de junho de 2016

10 coisas sobre PLACA PRETA

Conheça detalhes do que é obrigatório para que seu veículo seja condecorado com a exclusiva placa preta!



Para quem é fã de carros antigos, conseguir a permissão para portar uma placa preta é uma vitória, já que o item é desejado por muitos colecionadores. Entretanto, obter o reconhecimento não é fácil. Os órgãos responsáveis, como o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) exige uma série de documentos antes de permitir que um veículo antigo circule por aí com a placa preta. O iCarros listou para você dez coisas sobre a placa preta que vão te ajudar na hora de tirar a licença:


1- É preciso se submeter à avaliação de um clube credenciado pelo DENATRAN ou pela FBVA (Federação Brasileira de Veículos Antigos). Será necessário, antes que o órgão emita a nova placa, uma aprovação prévia de um clube que comprovará se o veículo em questão atende a uma série de exigências para emitir uma aprovação que se chama Certificado de Originalidade.

2- Somente veículos com mais de 30 anos podem tirar a placa preta, ou seja, somente carros fabricados antes de 1981. Por exemplo, um modelo como o Delorean DMC-12 pode tirar a placa preta no Brasil a partir deste ano, desde que seja do primeiro ano de fabricação do modelo (exatamente 30 anos).

3- É necessário que o carro que será avaliado para receber a placa preta conserve os itens originais. Como muitas peças de carros antigos não são mais fabricadas, a maioria dos clubes exige que 80% das peças originais estejam no veículo.

4- Estar em bom estado. Não adianta apenas chegar com um modelo com as peças originais, mas em péssimo estado. Os clubes e o DENATRAN exigem um estado de conservação mínimo de 70%. O carro não pode apresentar muitas partes sem pintura ou enferrujadas.

5- O veículo tem de estar limpo na hora da inspeção. Um carro sujo é considerado item desclassificatório. Limpe bem seu modelo, incluindo a tapeçaria.

6- Mantenha a cor original do veículo. Cores que não existiam na versão original não são permitidas, assim como detalhes como adesivos, letreiros e logos.

7- Não é necessário ter itens de segurança que não são originais de fábrica. Por exemplo, se o modelo não vinha com cinto de segurança, não é preciso colocar um para ser aprovado pelo DENATRAN. Inclusive a placa preta dispensa dos veículos itens obrigatórios para carros de passeio convencionais, como extintores de incêndio.

8- Saiba onde fazer. Apesar da obrigação de serem credenciados pelo DENATRAN, os clubes que fazem as avaliações têm alguns critérios diferentes uns dos outros, inclusive o preço da emissão do certificado. A maioria dos clubes exige uma filiação antes de emiti-lo.

9- Modificações mecânicas são desclassificatórias. Não é permitido mexer no motor, por exemplo, que deve ser todo original. Por isso, grande parte dos veículos com placa preta não tem uma quilometragem muito alta.

10- Seu veículo passa a ser considerado de coleção, portanto, cuide bem dele. Após ganhar o Certificado de Originalidade de um clube e ter sua placa preta emitida pelo DENATRAN, o conselho é continuar a conservar com cuidado seu carro. Não há prazo de validade para a placa preta, nem vistorias posteriores, portanto a responsabilidade sobre o modelo é do dono. Lembre-se que o objetivo não é deixar um carro velho e sem condições andando pelas ruas, mas, sim, preservar a história.

Fonte: http://www.icarros.com.br/

segunda-feira, 20 de junho de 2016

VELHINHOS EM ALTA

O antigo Fusca é o usado fora de linha mais vendido no Brasil: o modelo teve, em fevereiro, 6.392 unidades negociadas, muito mais que muito carro novo!
Quem vê um Monza, Santana ou Fusca rodando pelas ruas pode achar que está diante de um carro de colecionador, de um dono apegado ao passado ou de alguém que não liga para carros mais atuais. Nada mais enganoso. Alguns desses velhinhos seguem firmes e fortes no mercado de usados. De acordo com dados da Fenabrave, o Fusca é o modelo mais vendido entre os fora de linha no Brasil. E não estamos falando do atual Fusca, mas sim do antigo, o saudoso "besouro" lançado por aqui na década de 1950 e que parou de ser fabricado há exatos vinte anos, em 1996. No mês de fevereiro de 2016, o modelo teve nada menos que 6.392 unidades comercializadas, ocupando o 18º lugar no ranking de usados. É um número tão impressionante que ele vende mais que modelos bem mais novos, como Golf, City e HB20. Em 33º colocado está o Ford Escort (que saiu de linha em 2003), com um total de 4.297 exemplares negociados em fevereiro. É mais do que o Focus, modelo que o substituiu. Figuram ainda entre os 50 carros usados mais negociados do mês modelo como Chevrolet Monza (com 3.340), Volkswagen Santana (2.714), Ford Pampa (1.555) e Chevrolet D20 (1.366). Fonte:quatrorodas.abril.com.br