segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A História do Motor V-8



O Nome é Mágico: "V8"
A simples menção: "V8", faz alguns tremerem e outros suspirarem, afinal V8 é sinônimo de muita potência, mas nem sempre foi assim.

O primeiro motor com cilindros dispostos em "V" foi construído em fins de 1890 pelo alemão Gottlieb Daimler. Era um bi-cilíndrico com 3,5 cv de potência. Daimler, nascido em 1834, trabalhou anteriormente com Nikolaus August Otto (criador do motor de 4 tempos) até em 1872, quando então resolveu abrir sua própria oficina perto de Stuttgart. Lá passou a contar com a colaboração de Wilhelm Maybach, outro técnico formado também nas oficinas de Otto.
Nesse mesmo ano funcionou o primeiro motor Daimler-Maybach. Em comparação com o motor fabricado por Otto, que funcionava a 200 rpm, o Daimler-Maybach era um motor ligeiro e de alta velocidade que alcançava mais de 900 rpm. Este motor foi posteriormente instalado numa carruagem rudimentar a que foram retirados os varais. Os motores Daimler iam sendo constantemente aperfeiçoados e passaram a ser alimentados por um carburador de concepção revolucionária, desenhado por Wilhelm Maybach.

Em 1906 apareceu uma série de motores franceses, criados por Antoine Lavoisier (Paris, 1743 à 1794). De forma geral todos esses motores eram grandes, não apenas V8, mas também V12 e até mais, eram arrefecidos à ar ou à água. Porém eram sempre montados em esquemas multi-blocos, ou seja, eram unidos dois blocos de quatro cilindros para se chegar a um motor V8.

No setor automobilístico os motores com mais de um cilindro, dispostos em "V' só se difundiram quando o progresso tecnológico permitiu construir esses motores em um bloco único. A pioneira nisso foi a indústria norte-americana, entre 1906 e 1914.

O grande sucesso, contudo, aconteceu somente em 1932, quando a Ford lançou seu automóvel com motor V8, que custava apenas 10 dólares a mais que a versão equipada com o motor de quatro cilindros (com isso, tornou-se o motor construído com o maior número de exemplares no mundo), e só após isso montadoras como General Motors e Chrysler Motors passaram a utilizar motores V8 em seus veículos.
Adaptação: William Furlan
fonte:http://www.dodgev8.com.br 

Muscle Cars Nacionais - Parte II


O motor levava o bólido aos 170 km/h e, apesar de ser o segundo veículo mais caro na época, a fila de espera só não era maior que a atenção que despertava nas ruas. O modelo foi reestilizado em 1979, com desenho mais sedutor e esportivo, equipado com o motor 250-S, suficiente para levá-lo aos 171 cv brutos de potência, que pediam por uma longa reta, onde o felino pudesse esticar suas garras. A Puma passou por dificuldades financeiras nos anos seguintes, e, após o lançamento de um novo modelo chamado de AMV, fechou suas portas definitivamente em 1990.

Mas quando se acrescentam dois cilindros, a diversão aumenta e a potência também. É por isso que o próximo parágrafo é dedicado a um esportivo que marcou época, e sua sigla até hoje faz tremer o chão por onde passa: RT, road and track, ou, se preferir, pode chamá-lo simplesmente de bólido.
O Dodge Charger R/T foi lançado por aqui no início da década de 1970, causando impacto no mercado automotivo. Suas linhas esportivas, faróis que se escondiam atrás das grades e cores berrantes sacudiram o país. Mas o mais cobiçado só ficava visível, após serem retiradas as travas de capô, deixando à mostra o coração da fera, um V8 de 318 polegadas cúbicas com maior compressão, que despejava 215 cv de fúria no asfalto, deixando longas listras pretas no chão por onde passava. O volante de três raios e o imenso torque, faziam-no o mais potente esportivo do país. O tanque só aceitava gasolina azul, que era rapidamente devorada, assim como os quilômetros na rodovia. O modelo sofreu algumas modificações nos anos seguintes e foi retirado do mercado em 1980, sem o mesmo brilho e vivacidade dos primeiros anos, quando a Chrysler passou às mãos da VW.
E por fim, temos o Maverick GT, resposta da Ford à altura da concorrência. O modelo foi lançado por aqui em 1974, com linhas que lembravam o Mustang, mas com personalidade própria. O motor V8 de 4,95 litros garantia emoções fortes ao seu condutor, e as faixas pretas e conta-giros sob a coluna de direção, pediam uma tocada esportiva, quase nervosa. O motor de 199 cv oferecia excelente torque e respondia rapidamente aos estímulos no acelerador. O modelo foi produzido até 1979, deixando um vazio no coração dos “veoiteros” de plantão.

Enfim, devemos comemorar os 30 anos desses clássicos nacionais, que vêm sendo valorizados cada vez mais nos encontros de automóveis antigos, e ocupam um lugar de destaque no cenário automotivo nacional, seja pela potência dos seus motores ou simplesmente porque representam os sonhos de consumo de uma geração. 

Por: Renato Bellote Gomes
fonte:http://www.dodgev8.com.br 

Muscle Cars Nacionais

Os Muscle Cars Nacionais - parte I
Os automóveis  sempre influenciaram as pessoas no mundo todo, como símbolo de status, elegância e arrojo. E nada melhor para coroar essa simbologia do que um veículo esportivo, veloz, que traduza em polegadas cúbicas as cifras da conta corrente de seu proprietário.

No Brasil não podia ser diferente, e o país apresentava um mercado carente em esportivos nacionais de alta cilindrada, sendo que os veículos potentes vendidos por aqui eram importados dos Estados Unidos. Mas no início da década de 70, a situação começou a mudar, trazendo boas novas aos amantes da performance, com o lançamento, nos primeiros anos da década, de quatro esportivos que arrepiaram os pêlos do mais cético dos motoristas.
O primeiro da lista é o Opala SS, que em junho de 1970, balançava o mercado com seu motor 4,1 litros de pura diversão. As faixas pretas no capô, assentos individuais e alavanca de câmbio no assoalho o tornaram um ícone de imediato. O volante de madeira de boa pega e o motor vermelho, garantiam emoções fortes ao seu motorista, ou melhor, piloto. O modelo 1972 trazia a carroceria cupê, que o deixou verdadeiramente esportivo, com seu perfil fastback. O modelo traria mudanças mais significativas quatro anos mais tarde, com nova carroceria e o lançamento do motor 250-S, que dispensa comentários. Em 1981, saía de linha, deixando órfãos seus fiéis admiradores.

Num outro extremo, os fora-de-série, mas utilizando o mesmo motor de seis cilindros, temos o Puma GTB. As semelhanças terminam por aí, pois o felino tinha personalidade própria e estilo único. Utilizando fibra de vidro em sua carroceria, o GTB apresentava comportamento nervoso em sua condução.
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fonte:http://www.dodgev8.com.br

o que é Nitro?


Entenda o que é Nitro

O óxido nitroso, conhecido como "nitro", é composto por 2 partículas de nitrogênio e uma de oxigênio, que corresponde a 36% do peso do gás; injetado sob pressão através do "nitro" é que gera maior potência, já que permite a admissão de um volume maior (extra) de combustível, além de sua queima completa. Quando o óxido nitroso do reservatório entra no coletor de admissão, ele se transforma de líquido em gás e tem sua temperatura bastante reduzida. Esse esfriamento do "nitro" faz com que a temperatura da mistura ar/combustível também caia bruscamente, tornando-se mais densa, criando uma condição semelhante que ocorre nos motores com turbo compressor e intercooler (resfriador de ar).
Ou seja, sob pressão é mais frio, é possível colocar maior quantidade de ar "puro" dentro da câmara de combustão, aumentando a compressão e a queima no nos cilindros. A instalação, pode ser feita em qualquer lugar, embaixo do banco, dentro do capô, e por ai vai... O óxido nitroso NOS não é combustível ,e sim um gás não inflamável composto por nitrogênio e oxigênio. Quando injetado sob alta pressão na câmara de combustão juntamente com o combustível original do veículo, fornece mais oxigênio para queima da mistura, gerando também uma explosão mais eficiente.

O óxido nitroso NOS só é acionado quando você quiser, portanto o desgaste do motor permanece o original.
Com o óxido nitroso você pode ganhar até 600hp. O nitro não possui risco de quebra do motor desde usado de maneira correta e devidamente calibrado de acordo com as informações fornecidas no manual do proprietário. A instalação é simples e não requer alterações da característica original do motor ,apenas a colocação dos bicos injetores no coletor de admissão. O manual de instruções acompanha o kit. O nitro não exige qualquer manutenção ,apenas a recarga do cilindro.

Quando cheio, o cilindro fornece de 50 a 60 injeções. Se comparado ao Turbo ,o nitro é um sistema bem mais seguro ao motor gerando o mesmo ganho de potência porém com um custo muito inferior, e com a facilidade de ser adaptável a qualquer veículo. Outra coisa, deve-se utilizar um manômetro para conferir se o nitro está em perfeitas ordens. Então não se esqueça, é mais do que obrigatória, é a instalação de um manômetro no painel de seu veículo, para que você possa acompanhar o com funcionamento do equipamento.
É sempre bom lembrar que o Nitro é um veneno bem complicado, se feito por alguém quem não sabe nada sobre preparação de motor, você vai perder o seu motor, mais fácil do que você pensa, então faça a instalação no seu mecânico de confiança !
O nitro deve ser apenas injetado a partir da 2 marcha. E deve ser utilizado pelo prazo máximo de 20 segundos, no caso : Usa 20 segundos dá um tempinho, joga mais 20 segundos, e assim vai, pois se você usar mais que isso em um carro de rua normal, amigo se vai perder o seu bloco.   


fonte: http://www.cartuningrevolution.com

história do opala

Opala
          Seu projeto demorou cerca de dois anos, sendo finalmente apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de Novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C / Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. E ao longo de seus 23 anos e 5 meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de Abril de 1992, uma quinta-feira.

Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet Norte-Americana.

Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas Inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.

Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, velocidade e suspensão bastante equilibradas, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra e ultrapassagens mais que seguras na estrada[carece de fontes?]. Apesar do tamanho, é um veiculo fácil de conduzir na cidade.

Graças a tais características, o Opala foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.

O Opala SS, a versão de caráter esportivo do Opala, lançado em 1970, estreava o motor 4100 e tornou-se o carro mais veloz e rápido do Brasil, à frente do Dodge Charger R/T e do Ford Maverick GT.

A sigla "SS" significa Super Sport, nomenclatura que vinha sendo utilizada pela Chevrolet norte-americana nas versões esportivas do Chevy Nova, Impala, Capricem Camaro e Corvette.

A versão SS foi oferecida com 4 portas, vindo com 2 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 quatro cilindros, que durou até 1980.

Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão Station Wagon chamada Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.



fonte: http://tudosobrecarro.hdfree.com.br 
fonte imagens : http://revistafullpower.com.br/

Ilustrações de Protótipos

  Alguns protótipos que marcaram época,
  Os desenhos são mesmo de Werner Bührer, apesar de agluns estarem em italiano, ele publicou trabalhos na Road and Track.
os desenhos são feitos a caneta , a mão livre.
rico em detalhes!!





fonte: http://gustavoleme.blogspot.com

geração de camaros ( antigos )

1967 Pace Car Camaro
1967 Camaro Conversível
1967 Camaro
1968 Camaro SS
1969 Pace Car Camaro
1969 Camaro Yenko
1969 Camaro Yenko/SC
1970 Camaro
1971 Camaro SS
1972 Camaro SS

1973 Camaro Z/28

1973 Camaro Z/28

1974 Camaro Typel LT

1974 Camaro Z/28

1975 Camaro Typle LT

1976 Camaro Rally Sport
1977 Camaro Z/28

1978 Camaro Z/28

1979 Camaro Z/28

1980 Camaro Rally Sport

1980 Camaro Z/28
1981 Camaro

1981 Camaro Z/28
fonte: http://carrosantigos.wordpress.com