
Para que seja possível um motor rodar com etanol, gasolina ou qualquer proporção de mistura entre ambos, existe um processamento dos sensores do sistema de injeção eletrônica para determinar o combustível que está entrando no motor para fazer os ajustes necessários.
A sonda lambda, que faz a leitura dos gases provenientes da combustão, consegue determinar qual combustível, ou qual proporção entre os combustíveis, está em uso apenas pela leitura do que é expelido para o escapamento. A partir daí, envia um sinal para a central eletrônica que ajusta a quantidade de combustível a ser injetada, a quantidade de ar ideal e o momento mais eficiente para que a vela detone a mistura. Nos carros mais modernos, há um sensor no tanque de combustível que passa uma baixa corrente elétrica. Por meio da diferença entre a resistência elétrica da gasolina e do etanol, a central eletrônica já sabe que combustível ou proporção de combustíveis está sendo usada.
Além disso, para um motor ser flex, é necessária a utilização de uma taxa de compressão intermediária, que permita o uso de gasolina sem pré-detonação e o uso de etanol de maneira minimamente eficiente. O lado negativo é que essa taxa de compressão no meio do caminho não permite um ganho expressivo de potência rodando com etanol e sacrifica o consumo com gasolina.
Fonte imagem: www.ebah.com.br
Fonte texto: http://www.icarros.com.br/
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