domingo, 31 de outubro de 2010

A evolução do MINI

         Com o passar dos anos, a estrutura corporativa da BMC mudou muitas vezes. Até mesmo o governo britânico operou a companhia por vários anos, com um prejuízo considerável. Apesar das alterações na estrutura corporativa, o Mini não mudou muito. Pequenos ajustes mecânicos foram feitos de um ano para outro, mas no geral, um Mini de 1959 era praticamente idêntico a um fabricado em 1999. Isso era, em parte, em razão do ótimo projeto básico e, em parte, pelo simples fato de que a BMC (e a sucessão de outras empresas em que ela se transformou) tinham outras coisas com as quais se preocupar além de projetar um carro pequeno.
Em 1994, a BMW comprou o Grupo Rover, empresa que até então produzia o Mini. A BMW reconheceu o impacto do Mini original e planejou reinventá-lo por completo. Em 2000, a produção do modelo original do Mini chegou ao fim. Naquela época, mais de 5 milhões de Minis haviam sido produzidos e vendidos. Uma equipe de jurados composta de 100 especialistas da indústria automobilística elegeu o Mini o carro mais importante do século 20. Embora o Mini fosse raramente visto nos Estados Unidos, na Europa ele ajudou a definir projetos tanto para carros quanto para ruas de cidades. O carro que simbolizou a indústria automobilística inglesa por 40 anos chegava ao fim da linha.
A BMW revelou o conceito do novo MINI Cooper no Salão do Automóvel de Paris de 2000. O novo veículo era 60 centímetros mais longo e 30 cm mais largo que o modelo original. Os novos MINI Coopers vinham com várias características novas e diversos itens opcionais. Alguns entusiastas mais radicais do Mini acharam que os novos MINI Coopers eram de uma linhagem completamente diferente, que abandonara muitas das concepções da filosofia do projeto de Issigonis. Outros acharam que o novo MINI Cooper era o descendente lógico do conceito original.
O novo MINI Cooper ainda tinha o ar de buldogue, com as quatro rodas nos cantos do veículo. Ele ainda utilizava a tração dianteira, e os motoristas rapidamente comentaram sobre a extraordinária estabilidade do pequeno carro. O velocímetro central lembrava parte do desenho clássico do interior. A BMW apostou que o novo estilo atrairia tanto os fãs do Mini clássico quanto motoristas que nunca haviam sentado atrás do volante de um predecessor do MINI Cooper. A aposta seria ganha: as vendas do MINI Cooper rapidamente ultrapassariam as projeções mais otimistas da BMW.
O MINI Cooper causou um grande impacto no mercado norte-americano em um curto espaço de tempo, cativando, da mesma forma, celebridades e a classe média. Toda a cultura de personalização do MINI Cooper vingou na comunidade automobilística, encorajada pela BMW por meio das numerosas opções personalizadas e kits para os carros. O visual retrô do carro, o surpreendente desempenho, a direção precisa e um método inovador de personalização convenceram os motoristas americanos de que ele é o carro pequeno do futuro.                                                                   
Nas próximas páginas, analisaremos as duas gerações de desenho do MINI Cooper, de 2002 a 2007. Também verificaremos os principais recursos de projeto e de engenharia de cada geração, mudanças significativas do MINI Cooper em cada modelo do ano, a confiabilidade do carro e todos os recalls de segurança.

Referência
http://carros.hsw.uol.com.br/mini-cooper1.htm

2 comentários:

  1. ótima hist´ria..

    ResponderExcluir
  2. como todos os carros de qualidade evoluem, esse é um ex:
    pena q a alguns q são deixados para tras, mesmo com todas as tradiçoes e mrcas q tiveram no passado,,

    ResponderExcluir