terça-feira, 30 de novembro de 2010

pronto pra viajar !?.

Busão

onibus01Ericson Straub | Mariana Di Addario Guimarães
Até a revolução industrial o cavalo era um dos principais elementos no transporte terrestre. Seja levando os passageiros em seu lombo, ou guiando uma carroça, por muito o cavalo foi a forma mais rápida de ir de um lugar ao outro. As carruagens e carroças eram os carros pré-revolução industrial, e mesmo nessa época se distinguiam pela sua forma e luxo.
Com o surgimento da máquina a vapor no século XVIII, fato que revolucionou a indústria e a sociedade, o cavalo foi lentamente perdendo seu papel no transporte humano. A invenção do automóvel, que acontece apenas no final do século XIX, mudou muito radicalmente esse cenário. Os trens, os navios, os aviões, e é claro, os carros, foram evoluindo junto com a criação de novos materiais e inovações da engenharia. O design de produto começava a aparecer, procurando dar mais conforto e praticidade aos passageiros.
Cada meio de transporte foi se desenvolvendo com as suas particularidades, e o também foi se tornando mais complexo. O número de passageiros aumentou continuamente, e a variedade se tornou uma alternativa interessante para os consumidores.
De todos os veículos coletivos, o ônibus, ainda é um dos mais utilizados. Eles fazem parte da base do transporte, tanto em países em desenvolvimento como na Europa e América do Norte. Isso porque se trata de um meio mais barato - se comparado aos trens -, e é uma alternativa prática ao avião. Esta importância fez com que nas últimas décadas, a indústria ligada à produção de ônibus investisse em inovações tecnológicas, sistemas computadorizados, pesquisa, conhecimento do público e suas aspirações, e é claro em design.
O design acabou assumindo o papel de “ponte” entre as expectativas do usuário e os quesitos estético-funcionais que envolvem a engenharia ligada à produção. No Brasil onde o ônibus é a segunda opção para viagens longas, a produção de carrocerias é um negócio que rende milhões de dólares anuais.Os produtos são exportados para a América Latina, Europa e Estados Unidos. Por consequência, também temos uma rica produção no design de interiores e exteriores de ônibus.
onibus02Aspectos de design
A escola de Ulm, da década de 50, (ver abcDesign 19) foi pioneira em relacionar os usuários de ônibus e a aplicação dos conceitos estético-funcionais em interiores e exteriores. Sua visão era baseada plenamente em quesitos funcionais e ergonômicos, conceitos que até então não eram utilizados no desenvolvimento destes produtos.
Nos anos 50, 60 e 70 no Brasil, as indústrias de carroceria adotavam os mesmos conceitos aplicados nos outros países. Nos veículos urbanos e rodoviários havia pouca luminosidade, e muitos materiais de tonalidade escura, como a fórmica e outros laminados. Nem mesmo o motorista tinha o conforto compatível com o que atividade merecia.
Mesmo com a popularização dos aviões, esta opção terrestre nunca perdeu sua clientela. Ainda há muitas pessoas que na têm condições de pagar uma passagem de avião, ou até mesmo têm medo de voar. Inclusive fatores “caóticos”, como a crise aérea, estão influenciado o aumento de passageiros. Por isso, fabricantes e frotistas estão investindo mais na sofisticação e diferenciação dos veículos. Se antes, o motivo de compra era exterior do ônibus, hoje, sabe-se que o que é seu interior que poderá fidelizar o cliente. Afinal, é interessante pagar um pouco mais caro por uma poltrona mais reclinável ou um banheiro mais agradável.
O bem-estar é uma preocupação inerente ao bom design, e por isso, o desejo e a percepção do cliente são referencias na hora de projetar. Em um projeto de design de interiores, são analisados aspectos como conceito e ambiente, conforto e ergonomia, estética e materiais.
onibus04Conceito
Conhecendo as expectativas dos consumidores, o designer é capaz de sintetizar e definir um conceito que norteará as formas que serão percebidas pelos passageiros. O interior de um ônibus é trabalhado como qualquer projeto de design, em cima de um tema-central, que pode ser resumido em uma palavra-chave e deve traduzir a percepção correta para um determinado interior.
Estes temas variam de acordo com o trajeto, o tipo de viagem, a idade e perfil dos usuários, etc. È fruto das expectativas de um dado mercado que, através da percepção dos gestores de produto, vai servir para tal aplicação. Por exemplo, trajetos regulares e de longa distância, no estilo São Paulo - Belo Horizonte, tendem a expressar tranquilidade e introspecção. No entanto, ônibus de turismo podem ser percebidos como luxuoso, ou como sendo quentes ou atrevidos.
Hoje existem algumas tendências que são mais comuns no design de interiores e podem ser exploradas pelas fabricantes de ônibus, especialmente nos veículos de viagem. O minimalismo, por exemplo, traz simplicidade, purismo, conforto visual e ares tecnológicos, com detalhes futuristas e acabamentos diferenciados. O conforto, por sua vez, adapta o ambiente a um sentido prático, aconchegante e de bem-estar.
O novo luxo trabalha em cima de séries limitadas e personalizadas, atraindo o consumidor pela emoção e pela individualidade. Para os mais modernos, existe a linha fusão, que traz contraste de cores e materiais, ousadia e estilos fora do comum. Por fim, em virtude da onda de violência nas cidades e estradas, a robustez traz formas, materiais, cores e texturas que remetem à segurança.
onibus_detalhe01Tecnologia a favor do conforto
As demandas do mundo moderno por praticidade, conforto e segurança estão em todos os ambientes. Equipamentos como sistemas computadorizados, monitores de plasma, som digital fazem parte do entretenimento e conforto em uma viagem, enquanto os GPS e sensores ajudam na segurança dos passageiros.
È evidente que estes projetos de design - e os recursos envolvidos - possuem um custo, e dependendo das facilidades empregadas, este custo é alto. Por isso, a gestão econômica do projeto também faz parte da preocupação do profissional. As empresas normalmente trabalham com eficiência máxima de um projeto, e isso leva em conta custos mínimos, tanto para o investidor como para o consumidor. Em alguns mercados chega-se a impor metas como número mínimo de assentos, o que pode dificultar o trabalho com as poltronas e o espaço para inclinação. Esta também é uma questão recorrente em aviões, que amontoam passageiros nas classes econômicas.
onibus_detalhe02Os desafios de um ofício
Certamente, o trabalho do designer envolvido com esta área do desenho industrial é complexo e criativo ao mesmo tempo. O profissional vai lidar com condições de conforto, ergonomia, estética, e por fim, a manufatura, que deverão ser combinadas da forma mais inteligente e sintética possível.
Se para o passageiro, o efeito é o conjunto de todos estes aspectos, para o designer vai ser cada detalhe impresso no ambiente que ele desenvolveu e executou. Cada desenho, cada modelação no computador ou cada mock-up estudado são etapas que devem ser passadas para chegar ao resultado final. O designer não precisa ser expert de todas estas fases, mas deve ter familiaridade com cada uma dessas ferramentas para contribuir com a equipe.
As ferramentas, por sua vez, são apenas os instrumentos para concretizar ideias, por isso o profissional deve ter conhecimento em aspectos ainda mais específicos de ambientes. Iluminação, superfícies, design têxtil são alguns destes fatores.
O bom design está sempre buscando atualizar sua formação para dar ao seu cliente o melhor resultado. Seu papel é essencial na qualidade de vida das pessoas, e uma viagem feita em um ônibus confortável, com certeza faz toda a diferença. Os passageiros agradecem.

referência
http://abcdesign.com.br/teoria/pronto-para-a-estrada/

carros x café

Café+carro combina?

Existe uma tendência de marcas de ramos completamente diferentes se unirem para criarem produtos, pois uma se beneficia de criar produtos com perfil consumidor da outra.
Por exemplo, a Ferrari, que em conjunto com a Nespresso, criou o Racespresso.
Mas não é que o pessoal do Beatifull Life mostrou que essa não é a primeira vez que uma marca de carro inspira uma máquina de café? Essas foram feitas no decorrer dos últimos anos.
general
Ferrari + Nespresso
06
Bugatti
Lamborghini
BMW Ultimate Expresso
BMW
BMW Saeco Xsmall
Lamborghini
Lamborghini

referência
http://abcdesign.com.br

livros interessantes

 Super Rods

Livro sobre design automotivo Super Rods, da Infolio

Livro Super Rods: design automotivo
O livro “Super Rods” é o primeiro de uma série da Editora Infolio chamada Design Collection. Este primeiro volume é dedicado à paixão por carros, e traz mais de 100 renderings de super máquinas.
Os autores Helio de Queiroz, Rafael Raulino e Arthur Martins apresentam nove passo-a-passos feitos especialmente para o livro. Também foram selecionados outros renderings para compor a Galeria, com a participação do designer automotivo alemão Adrianus Obers, que tambem assina o prefácio. Obers conquistou importantes prêmios na área de design, e trabalhou em projetos para empresas como Volvo, Volkswagen, Grupo BMW e Renault.
O livro está à venda por R$89. Assinantes da revista abcDesign pagam um valor com desconto, de R$ 62,30.


ABC do rendering

  • O rendering é uma importante ferramenta de representação em design, fundamentada no desenho gestual e é indispensável para o trabalho de um designer. Pensando nisso a Infolio Editorial lança agora mais um livro sobre o assunto. A exemplo de sua primeira publicação sobre rendering, o livro abc do Rendering Automotivo é para o seu público um material rico em informações sobre as mais variadas técnicas de representação em design, sejam elas manuais ou digitais.
    Agora focada no design automotivo, essa nova publicação da Infolio foi organizada em capítulos que reúnem um pouco da história do design mundial e nacional por meio do texto de Ari Rocha, dicas e fundamentos para as mais variadas técnicas, sessão passo-a-passo, uma galeria com renderings dos mais importantes designers, escritórios de design e montadoras com sede no Brasil e, uma sessão especial para trabalhos de estudantes que foram selecionados pelo concurso abc do Rendering Automotivo, que aconteceu durante o ano de 2006.
  • Editora: Infolio
  • Autor: MARCELO CASTILHO
  • ISBN: 9788598450049
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2006
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 144
  • Acabamento: Capa Dura
  • Formato: Grande 

Design de transportes



O Design de Transportes (Transportation Design) é um segmento importante do Design Industrial. Propõe-se a desenvolver produtos e sistemas voltados para a mobilidade. Apresenta-se como um extenso campo de trabalho, que expande os seus limites de acordo com a dinâmica.


"O Design do Século"








O livro faz um apanhado geral da evolução do design durante o século 20. A parte sobre moda mostra as principais mudanças nas roupas femininas, masculinas e infantis, além de chapéus e sapatos.




- Layout

 
Neste livro você conhecerá a história do design do século XX, através do relato dos estilos históricos de arte e arquitetura. O autor procura expor os melhores designs de página e comenta os mais importantes movimentos artísticos e as influências que exerceram. 



- Projeto de Produto



Enfrentando uma competição severa, as empresas em todo o mundo investem cada vez mais no design como poderoso meio de aumentar a qualidade dos produtos e se diferenciar dos seus concorrentes.

Este livro apresenta uma metodologia de projeto de produto orientado para as necessidades do consumidor e do mercado. A sua abordagem é bastante prática, com os principais conceitos organizados em forma de "ferramentas" para serem utilizados como produtos simples, encomendados por instrumentos durante a atividade de projeto.
 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

signicado das cores nas placas

No Brasil, as cores das placas são regulamentas por resoluções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e servem para identificar os diversos tipos de veículos. Confira:

Azul -  Com letras brancas. É para carros de missões e corpos diplomáticos e de organismos internacionais. A sigla CC significa Corpo Consular.
Branco - Se for com caracteres vermelhos, é para veículos de aprendizagem (auto-escola). Se as letras e números forem pretos, significa que o carro é oficial.
Cinza - Placa mais comum, para veículos particulares. As letras e os números são pretos.
Preto - Para carros de coleção, os caracteres são na cor cinza. Para representações dos Poderes, os caracteres são dourados.
Verde - Para carros em experiência ou que pertençam aos fabricantes
Vermelha - Para carros de aluguel, como ônibus e táxis. As letras são brancas.

referência
http://www.plantaoautomotivo.com/search/label/Placas

Sesto elemento

Quer comprar um Lamborghini Sesto Elemento?



Para felicidade dos fãs da Lamborghini, o concept-car Sesto Elemento será produzido, mas tudo tem um porém... apenas 10 unidades serão rigorosamente iguais à apresentada no Salão de Paris. Para quem não pode, o jeito é esperar o novo Gallardo, que terá alguns elementos do protótipo...

Cada Sesto Elemento (nome referente ao carbono, do qual sua fibra é bastante utilizada na composição da carroceria) custará £ 2 500 000, mais ou menos R$ 5,8 milhões!



O modelo tem apenas 999 quilos e motor V10 de 570 cavalos, fazendo de 0 a 100 km/h em somente 2,5 segundos.





Como você acha que o Lamborghini chegou a um peso tão baixo? Olhe para o painel...

referência
http://autorealidade.blogspot.com/search/label/Curiosidades

10 lições que carros nos ensinam sobre mulheres

1. O primeiro você nunca esquece

Pouco importa se foi um Fiat 147 capenga para o qual você se matou na entrada e ainda está com três prestações atrasadas ou se foi um modelo zero que seu pai te deu por ter passado no vestibular, você nunca vai se esquecer do seu primeiro carro.
Todo o carinho e zelo que você tinha, os bons e maus momentos, a sua primeira conquista material, a sensação de independência e liberdade. Todas as experiências que sua primeira caranga te proporcionou ficarão guardadas com você eternamente, assim como ficará marcado tudo aquilo que você viveu com a sua primeira namorada. A sensação de homem crescido, as juras de amor eterno, as primeiras brigas e a primeira decepção. Tudo isso te prepara para os relacionamentos futuros que, assim como seus próximos carros, serão ainda melhores.
O que guarda o banco de trás desse carro vale mais do que qualquer livro sobre relacionamentos.

2. Nunca compre de um amigo

À primeira vista, comprar o carro de um amigo parece ser um bom negócio, afinal, você conhece o modelo, sabe dos pontos positivos e negativos e acredita que seu amigo não vai te deixar na mão. Mas, na real, a experiência pode acabar sendo ruim tanto para quem vende quanto para quem compra. Problemas com o carro ou com a documentação podem acabar arranhando a amizade ou, se você é do tipo que prefere ficar no prejuízo do que confrontar um amigo, o peso todo pode acabar caindo nas suas costas.
Nesse mesmo sentido, fique longe da ex do seu brother. Essa é a regra das regras na relação de amizade entre homens. Pouco importa quão gostosa a ex do cara é ou se ela está te dando mole, ficar com ela é assunto fora de cogitação. Assim como carros, o mundo está cheio de mulheres.

3. Não pegue um carro problemático

Homens apaixonados por motores têm o hábito de comprar lata-velhas que já foram consideradas carros no passado e se empenharem para trazê-lo de volta à ativa. Reformar, por exemplo, um Opala 72, é, sem dúvida, um trabalho complexo, que toma tempo e que poucos conseguem finalizar com qualidade. Alguns relacionamentos não são diferentes.
Assim como você não quer ser forçado a mudar para se encaixar nas expectativas de uma pessoa, não espere que a mulher dos seus sonhos vá mudar de comportamento só para te agradar. Evite ainda acreditar que você conseguirá mudar a garota. Como já foi dito, esse é um trabalho para poucos.
O Carro do Ano 1972 já não tem o mesmo gás em 2010.

4. Test-drive sempre

A trajetória para se adquirir um carro é sempre trabalhosa e cheia de cuidados. Mesmo que o modelo, à primeira vista, pareça ser perfeito, mesmo que tenhamos ouvido e lido boas coisas a respeito da máquina, somente um test-drive pode nos dar as respostas que ninguém consegue dar.
Apenas o contato um a um permite que sintamos o motor e analisemos como as promessas e os itens se empregam na realidade. Com mulher não é diferente. Entrar de cabeça e apostar tudo em um relacionamento com uma mulher que você pouco conhece é tão ou mais perigoso quanto comprar um carro que você nunca dirigiu.
Já foi-se o tempo dos casamentos por encomenda, mas, mesmo assim, ainda existem os apressados que, por inexperiência ou insegurança acabam apostando todas as fichas em quem não vale à pena. Hoje, as mulheres também não estão com pressa. Por isso, aproveite o máximo de tempo que você puder para conhecer sua pretendente. Tente saber quais são suas intenções e o que ela espera de um homem. Uma decisão bem tomada pode evitar arrependimentos futuros.

5. Só saia da loja com seguro

Nas cidades brasileiras, o perigo de se andar em um carro sem seguro é grande não só por conta do crescente número de roubos de automóveis, mas também porque nunca se sabe quando o cara da frente vai fazer uma cagada que te faça bater com seu carro novinho na Brasília dele. Dirigir sob a sensação de insegurança é uma tarefa dolorosa. Por isso, meu vô Kiwi, sempre prevenido, costuma dizer: “Só tire o carro da loja depois que tiver com o seguro assinado”.
A sabedoria da velha geração também vale para os relacionamentos. Mulher nenhuma gosta de homem inseguro.
Conheça primeiro a você mesmo. Defina os seus objetivos, seus valores e o que quer realizar primeiro e, depois, se abra para compartilhar suas ideias e sonhos com alguém. Tenha e transmita segurança. Depois que você definir como quer ser visto pelo mundo, o mundo e as mulheres passam a te ver diferente.
Se a polícia perguntar, a culpa foi de quem?

6. Uma troca de óleo é sempre bem-vinda

Grande parte dos problemas que seu carro apresenta pode ser resolvida com uma simples troca de óleo. Um motor bem lubrificado garante mais estabilidade para seu carro e uma troca de óleo bem feita é essencial para a manutenção da vida útil da sua máquina.
Como já foi dito amplamente aqui no PdH, a maioria dos problemas que um casal pode ter é causada por insatisfação na cama. Se as coisas vão bem entre quatro paredes é improvável que problemas mundanos afetem a felicidade do casal. Além disso, uma boa foda é sempre o melhor jeito de se terminar uma briga. Solução simples que vale ouro.

7. Escute a sua máquina

O som do motor diz muito sobre a saúde do seu carro, seja ele uma Ferrari Testarossa com um V-12 ou um Fusca com o escapamento estourado.
Nos primeiros anos com a máquina, sentimos prazer em abrir o capô e passar dezenas de minutos só escutando, observando. Com o tempo, porém, as coisas vão mudando e as distrações cotidianas vão se tornando preocupações que não saem da sua cabeça e, quando você percebe, já é tarde demais, sua máquina está com o motor fundido.
O motorista do reboque mal consegue acreditar que você também não ouviu o escapamento caindo dois quilômetros atrás.
"Sério que ele não te dá valor?"
Com sua mulher, vacilos assim podem resultar em um pé na bunda ou em um ou dois pares de chifres. Escute a sua companheira. Saiba o que ela tem a dizer sobre você, sobre a relação de vocês. Conheça seus sonhos e desejos. Comece a prestar atenção também naquilo que ela faz, nos sinais que ela te dá. A partir daí, você pode traçar o rumo que deseja que sua relação siga. Ouvir é sempre melhor do que falar demais.

8. Deixe a revisão sempre em dia

Mesmo que você não seja do tipo de passar o feriado inteiro mexendo e cuidando do seu carro, pelo menos leve sua máquina para a revisão regularmente. Pequenos cuidados no dia a dia podem evitar grandes problemas no futuro.
Com relação à sua mulher, seja proativo, tome conta dela. Divirta-se com sua mulher, faça-a dar risada. Seja sempre o cara pelo qual ela se apaixonou e um homem com o qual ela se orgulha de estar junto. Seja você mesmo, mas não se esqueça que agora existe alguém que gosta e se preocupa com você. Faça seu relacionamento ser bom e prazeroso para vocês dois.

9. Após um acidente, seu carro nunca mais será o mesmo

Hoje em dia, mecânicos e funileiros fazem milagres e conseguem deixar seu carro como novo mesmo depois que ele tenha sofrido um grande acidente. Depois de alguns dias na oficina, tudo parece estar em seu devido lugar, assim como quando você comprou a caranga. Mas você sempre se lembrará de como seu carro era quando novo e vai sempre acabar notando alguns pequenos problemas que ele não tinha antigamente.
É claro que a maior parte dos relacionamentos se fortalece quando supera as dificuldades e diferenças vividas no dia a dia, mas depois de um grande problema, como uma traição por exemplo, as coisas nunca mais são as mesmas. Por mais que o casal faça as pazes e busque ser feliz, o dano psicológico é muito maior. Assim como no seu carro, você sempre vai encontrar pequenos problemas, sejam eles reais ou imaginários.

10. Saiba a hora de fazer a fila andar

Esta é uma das mais importantes lições que um carro pode te ensinar sobre relacionamentos. Você pode manter a manutenção em dia, ouvir o motor ou só dirigir com seguro, mas muitos carros não valem à pena todo esse esforço. Por conta disso, você tem que saber o momento em que é preciso passar a máquina para frente.
Um amigo meu tinha um Fusca 68 que ele herdou do pai, coisa de família. Ele fez de tudo para melhorar o carro e deixá-lo original, mas o motor não ajudava. Toda vez que ele saia com a caranga, era obrigado a voltar pra casa a pé. A grana que ele gastava por ano com manutenção era maior do que o valor do carro.
A decisão não foi simples. Ele não queria se desfazer da máquina na qual ele tinha investido tanto, mas sabia que se ficasse com ela perderia muito mais dinheiro a troco de mais dor de cabeça. Demorou, mas ele vendeu.
Pode ser bonito, mas dá um trabalho...
Se essa não é uma atitude fácil de se tomar com um carro, é muito mais difícil com um relacionamento com o qual você se importa. Depois de tentar de tudo, conseguir enxergar que uma relação não funciona mais e não é saudável para ambos os lados é o que diferencia homens de meninos.
Na maioria dos casos parece ser mais fácil tentar empurrar as coisas com a barriga e guiar um relacionamento por uma corda-bamba do que colocar um fim em tudo. Mas, acredite, poucas coisas são mais aliviantes do que terminar um relacionamento insustentável e se ver livre para novas experiências. É simples assim.

referência
http://papodehomem.com.br

Track Day

O ritual começa cedo.
Na maior parte das vezes, a noite anterior é de insônia e ansiedade. Alguns acordam na madrugada para conferir preparativos e se assegurar pela milésima vez que tudo está em seu devido lugar. Amanhã é dia de pista.

Esse é um sentimento comum entre aficionados por velocidade que contam cada minuto que precede a largada de um Track Day. Imagine um evento em que você pode guiar seu carro de rua até o limite, em um ambiente seguro e controlado. Na pista, dividirão curvas desde aquele popular mais básico até esportivos significativamente modificados para proporcionarem uma experiência cada vez mais satisfatória para os participantes de Track Days.
Já considerada uma modalidade do automobilismo, surgiu na Europa em autódromos como Nurburgring e Spa Francorchamps. Por lá, alguns esportivos de ruas trazem por baixo do chassis conjuntos mecânicos até mesmo superiores ao de carros de corrida. Os europeus donos desses bólidos de rua não achavam justo adquirir obras de arte concebidas e testadas nas pistas para guiá-los a 60 km/h. Daí para o mundo foi um pulo.
A excitação é tão grande que alguns eventos até dispensam as modelos gostosas.
Os Track Days iniciaram tímidos. Federações tendem a ouvir com preocupação a proposta aparentemente insana de jovens que solicitam conduzir carros populares de rua em alta velocidade nas curvas de um autódromo profissional. Uma vez que um evento como esse sai do papel e seus participantes demonstram maturidade para juntos criarem um bonito espetáculo da paixão por velocidade, Track Days se tornam uma compulsão que somente nós, praticantes, podemos entender.
Após o batismo de fogo, em que se pode experimentar como é acelerar um automóvel comum em uma pista de corridas, muitos participantes decidem levar a brincadeira um pouco mais a sério. Mesmo no Brasil, existe um mercado bilionário em peças, componentes e acessórios de alta performance para carros de rua.
Aos poucos os praticantes de Track Days tendem a modificar tanto seus veículos que acabam tendo de comprar um segundo carro de rua para uso fora da pista.
Depois de um ponto, o carro nunca mais volta para o mundo de placas e ruas.
Com automóveis cada vez mais modificados e a crescente paixão por essa modalidade do automobilismo amador, alguns participantes não suportam aguardar o longo intervalo entre a organização de cada edição de um Track Day. Assim surgem os “ratos de Track Days”, pilotos amadores que cruzam o Brasil, custeando suas próprias despesas sem qualquer tipo de patrocínio, participando de todos os eventos organizados em território nacional.
Um Track Day não se trata de um simples hobby ou brincadeira de final de semana. Em quase todos os eventos como esse, os participantes correm contra o relógio. No final do dia poucos se preocupam em bater o tempo dos outros carros, mas sim a travar uma batalha consigo mesmo. Uma vez que seu conjunto mecânico permanece inalterado, cada volta mais rápida e cada segundo a menos indicam diretamente seu ganho pessoal em experiência e habilidade.
A sensação de se tornar um piloto cada vez melhor e mais preciso é simplesmente viciante.

Link YouTube | Track Day no autódromo Nelson Piquet (Jacarepaguá – RJ).
Talvez seja esse vício que explique esse fenômeno que transforma uma brincadeira descompromissada em um novo esporte de proporções muito mais sérias. Pilotos profissionais de categorias de acesso ao automobilismo percebem nos Track Days uma nova oportunidade para investirem na evolução de sua técnica.
Fornecedores de acessórios automotivos passaram a patrocinar e participar de eventos como esse. Os automóveis que mais andam perto de seu limite mecânico sofrem proporcional índice de desgaste. Isso não reduz o ímpeto dos pilotos mais ávidos que buscam, ali mesmo na pista, a substituição das peças mais exigidas.
Fotógrafos profissionais também possuem seu espaço entre aqueles apaixonados que não voltam para casa sem um flagrante em alta resolução de seus carros deixando borracha no asfalto em cada saída de curva. Uma série de outros serviços relacionados a alimentação e segurança também passaram a integrar eventos como esse. Track Day está se tornando um ótimo negócio para investidores.
Nossas habilidades no Mario Kart não contam aqui.
Para que todos possam se divertir e compartilhar curvas de modo seguro, uma série de cuidados e preocupações precisam ser consideradas. Automóveis com índice elevado de desgaste não oferecem segurança aos demais participantes e, portanto, não podem ser aceitos. Caso a manutenção de seu carro não esteja em dia, agende uma revisão completa antes de se inscrever para um Track Day.
Uma vez inscrito, preste muita atenção no nível dos fluídos, desgaste de pastilhas e discos de freio e, principalmente, pneus. São os pneus quem mantêm seu carro na pista e não nas britas e guard-rails. Não tente participar de um Track Day sem pneus de qualidade.

Link YouTube | Track Day em Interlagos.
Uma vez na pista, os pneus tendem a sofrer grande variação térmica, o que influencia na aderência e desgaste. Certifique-se que suas rodas foram calçadas com os pneus indicados pelo fabricante para seu automóvel. No intuito de evitar os efeitos da variação térmica excessiva provocada por uma condução demasiadamente agressiva, pode ser necessário retirar seu carro de pista após algumas voltas para que pneus e pastilhas possam resfriar.
Buscando uma condução mais esportiva, redução de tempo e mais tempo guiando no limite, também é possível substituir fluído de freio, pastilhas, discos e pneus por equivalentes esportivos ou até mesmo desenvolvido para competições. É extremamente comum participantes de Track Days chegarem no evento dirigindo automóveis com pneus de rua e trocarem ali mesmo por pneus de elevada aderência. Pneus esportivos duram menos e possuem menor maciez de rodagem, entretanto o significativo ganho em grip os torna um mandamento quase obrigatório dos pilotos amadores.
Há os pilotos mais ousados que radicalizam utilizando pneus slick, próprios para competição. Slicks não possuem ranhuras para escoar água: totalmente ineficientes na chuva, mas capazes de garantir alta performance nos miolos dos autódromos. Diversão garantida!
Clio com pneus slick.
Respeitadas essas regras, basta procurar algum dos vários organizadores de Track Days que surgem no Brasil, solicitar um instrutor para explicar o mecanismo do evento para os iniciantes e se preparar para entrar em um mundo que poucos conseguem abandonar.

referencia
http://papodehomem.com.br/track-day-como-trocar-a-rua-pela-pista/

carros antigos

Antigos Americanos Tunados